segunda-feira, 27 de agosto de 2012

CAR-Cadastro Ambiental Rural e sua Importância!

Caro Cliente,

Já está disponível para os agricultores e pecuaristas clientes do BB a contratação

de Custeio Agrícola e Pecuário com as novas diretrizes do Plano Safra 2012/2013

divulgado pelo Governo Federal em 28/06/2012. *

A linha teve o teto alterado para R$800 mil por beneficiário e os encargos

financeiros foram reduzidos para 5,5% a.a.

Para os agricultores, este teto pode ser elevado até R$ 1.160.000 mil mediante o

atendimento dos seguintes itens:

a) incremento de 15% face à comprovação de utilização do sistema de plantio

direto na palha;

b) elevação de 30% se atendidos dois dos seguintes fatores: comprovação

da existência física das reservas legais e APP; contratação de seguro

agrícola (exceto Proagro); contratação de mecanismos de proteção de

preços ou comprovação de aquisição de sementes certificadas S1 e S2.

Para as lavouras de milho e feijão poderá ser concedido ainda limite adicional de

R$500 mil por beneficiário, não se aplicando a esta situação a possibilidade de

elevação do teto prevista acima.

Já para os pecuaristas, o teto de R$800 mil pode ser elevado em 30% mediante

comprovação de existência física das reservas legais/APP e a adoção de sistema

de identificação de origem animal (rastreabilidade) de acordo com as normas do

MAPA. No caso de retenção de matrizes suínas, poderá ser concedido ainda limite

adicional de R$400 mil por beneficiário.

Procure sua agência de relacionamento, informe-se sobre as condições de acesso

à referida linha e realize bons negócios com o BB. Caso já tenha contratado

custeio nas condições anteriores, poderá apresentar proposta do valor adicional,

desde que possua margem no limite de crédito.


* Crédito sujeito à aprovação, análise cadastral e existência de margem no limite de crédito.


Atenciosamente,

Superintendência Estadual de Varejo e Governo de Mato Grosso

Banco do Brasil S/A.


Segue acima um comunicado do Banco do Brasil, em relação ao custeio para agricultura e pecuária 2012/2013, em destaque no item b) um critério chama a atenção para o possivel aumento de 30% do valor do teto, destaque este a comprovação do espaço físico da Reserva Legal e APPs.

Como comprovar estes espaços físicos?

Aderindo ao CAR-Cadastro Ambiental Rural.

terça-feira, 19 de junho de 2012

CAR – Cadastro Ambiental Rural




Metodologias e Perspectivas.

Ao participar de mais uma capacitação em ferramentas de Geoprocessamento – ARCGIS, CARGEO, SIMLAM – Sistema de Monitoramento e Licenciamento Ambiental, Licenciamento Ambiental, pela TNC – The Nature Conservancy e SEMA – Secretaria Estadual de Meio Ambiente, tive a oportunidade de tirar dúvidas em relação às novas regras do novo texto do Código Florestal, mais específicos aos vetos da Presidenta Dilma.
A tal alteração do texto vem acarretando várias modificações na metodologia da elaboração do CAR, tais como a inclusão da vetorização de Áreas de Infra Estrutura no mapa digital das propriedades rurais e, uma das próximas alterações na elaboração do CAR será em relação à emissão do documento que será emitido no momento do envio do Projeto Digital da Propriedade no SIMLAM, após esta etapa o proprietário do imóvel rural através do técnico responsável poderá escolher o tipo de licenciamento de interesse para a propriedade, LP, LI, LO e LAU, no entanto a LAU será exigida pelos órgãos ambientais em três situações, Projeto de Manejo, Desmate e Reflorestamento para Corte.
Um alerta aos Agricultores, Pecuaristas e que realizam outras atividades no âmbito Rural, ficarem atentos aos técnicos mal informados, pois as metodologias para o Licenciamento de Propriedades Rurais mudam de tempos em tempos, principalmente nos próximos meses, pois com a aprovação do novo texto do Código Florestal irá alterar alguns critérios na elaboração do Licenciamento, por exemplo, o citado acima.
Podemos ver tal importância do CAR - Cadastro Ambiental Rural, foi aderido Nacionalmente pelo novo texto do Código Florestal, como Política de Gestão Ambietal a ser seguido pelos demais Estados do Brasil, outro exemplo positivo é que o a Gestão de Monitoramento Ambiental do Estado de Mato Grosso também serve de exemplo para outros Estados e também serviu de suporte em alguns âmbitos para o novo texto do Código Florestal.

sábado, 16 de junho de 2012

Visão do Espaço!!

Ao Geoprocessar uma determinada imagem de satélite para a confecção de um CAR - Cadastro Ambiental Rural, me deparei com algo "interessante" na imagem capturada em junho de 2011 dois focos de queimadas bem visíveis, como sou novo no ramo não avia me deparado com tal situação, isso mstra que nada está sendo feito as escondidas, o dano ambiental pode ter passado alguns anos, porém as provas do dano estão arquivadas, assim como um determinado desmatamento que pode ser diagnosticado o ano em que foi cometido com uma dinâmica de desmate com imagens de anos diferentes, nesse caso comprovando se a área em questão é uma área consolidada, ou seja, áreas que sofreram alterações até 22 de Julho de 2008 são áreas consolidadas.
Fica a dica, antes de comprar uma propriedade rural sertifique-se que é uma área consolidada mediante de dinâmica de desmate.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Código Florestal, Principais Diferenças Entre os Textos!





25/04/2012 08:23

Plenário realiza sessão às 11 horas para votar o novo Código Florestal




O Plenário realiza sessão extraordinária às 11 horas para votar o novo Código Florestal (PL 1876/99). Os líderes partidários tentaram chegar a um acordo sobre o projeto até o início da noite de ontem, mas não houve consenso. O principal ponto de divergência continua sendo a decisão do relator, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), de retirar do texto as regras sobre áreas de preservação permanente (APPs) a serem recuperadas em torno de rios. Há inclusive dúvidas sobre a legalidade dessa supressão.

Tanto o texto aprovado anteriormente pela Câmara quanto a versão posterior do Senado estipulam que, para cursos d’água com até 10 metros de largura, os produtores rurais devem recompor 15 metros de vegetação nativa.

"O ideal seria um acordo para que não ficasse uma faixa mínima de 15 metros – talvez não seja grande para a Mata Atlântica, mas é grande para a Caatinga. Essa faixa, em uma norma geral, foi o único pecado que o Senado cometeu. Portanto, não tem acordo para manter esse mínimo para o Brasil inteiro", disse Piau.

Adiantando a sua posição a uma eventual questão de ordem sobre a supressão das regras sobre APPs, o presidente da Câmara, Marco Maia, disse que o tema não pode ser desconsiderado na votação da Câmara. "A recomposição dos 15 metros foi aprovada nas duas Casas e não pode ser desconsiderada. Haverá debate desta matéria", disse.

Beto Oliveira


Paulo Piau: "O ideal seria um acordo para que não ficasse uma faixa mínima de 15 metros".

Piau reconheceu que pode ser derrotado nesse ponto por decisão de Marco Maia a uma eventual questão de ordem. O relator afirmou, no entanto, que há possibilidade de ser apresentado um recurso para manter as regras sobre APPs fora do texto.

O relator admitiu que, se tiver de escolher entre os textos aprovados na Câmara ou no Senado, fica com a segunda opção.

Para o líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), a indefinição sobre as APPs pode levar o texto à Justiça, caso haja percepção de que uma mudança nesta fase da votação gere inconstitucionalidades no texto. "Poderá haver judicialização do processo", disse.

Ruralistas
O relatório de Piau tem apoio declarado do PMDB, do PSDB e da
Frente Parlamentar Agropecuária. O presidente da frente, deputado Moreira Mendes (PSD-RO), disse que a manutenção das regras sobre APPs pode prejudicar o produtor. "Defendemos que as áreas ocupadas com a produção continuem na produção", disse Mendes.

Moreira Mendes afirmou que o "jogo de forças" vai transcender o quadro partidário durante a votação do Código Florestal, já que cada parlamentar tem um compromisso com a sua região de origem. Segundo ele, a bancada ruralista pode garantir a vitória do texto de Piau, contra a indicação do governo de aprovar a proposta do Senado.

Ambientalistas
A oposição ao relatório de Piau vem do PT, do PV e do Psol. Enquanto o PT quer a aprovação da versão do Senado, os outros dois partidos são contra qualquer mudança na legislação atual. O líder do PT, Jilmar Tatto (SP), disse que a mudança proposta por Piau é um "retrocesso". "É anistia para quem cometeu crimes ambientais."

Arquivo/ Gustavo Lima


Jilmar Tatto: relatório de Piau é anistia para quem cometeu crimes ambientais.

Para o líder do PV, deputado Sarney Filho (MA), as mudanças propostas por Piau são "o pior dos mundos". "É pior que a proposta que saiu da Câmara, e pior do que o que saiu do Senado, é o pior dos mundos", disse.

O PV adotou a estratégia de votar contra o texto principal, mas apoiar destaques que possam melhorar o texto. O partido já lidera uma campanha para que a presidente Dilma Rousseff vete o projeto, qualquer que seja ele.

"Vamos votar, nos destaques, pelo texto menos ruim. Se tivermos de decidir entre uma pequena faixa de área de preservação permanente ou nada, vamos apoiar os destaques que tornarem menos pior o texto do Piau para não assumir a responsabilidade de perder para os ruralistas", explicou Sarney Filho.

Piau respondeu às críticas de que esteja promovendo anistia a desmatadores ao permitir a consolidação de certas áreas. "Como falar de anistia no Nordeste, no Cerrado, no Sudeste e no Sul, áreas com presença do homem antes mesmo de existir qualquer lei que exija uma faixa de preservação nas margens de rios?", questionou. Para ele, anistia é um termo "de guerrilha", colocado por "ambientalistas radicais".
Reportagem - Carol Siqueira
Edição - Pierre Triboli


terça-feira, 17 de abril de 2012

Curiosidade do PanCeFlô!

Você sabe a origem e o significado da palavra Cuiabá?
Primeiramente, é válido observar que a cidade ganhou seu nome em referência ao rio que passa por ela, sendo Cuiabá, então, um topônimo de origem geográfica.
São conhecidas várias versões a respeito do significado desta palavra, das quais a maioria se explica apenas com base em lendas e tradição popular, sem referências a quaisquer registros históricos e documentais, como é o caso de fazedor de cuia, cuia rodando e cuia que vai, por exemplo.
No entanto, pesquisadores traçaram uma teoria sólida e bem instruída documentalmente, baseada em uma carta do padre Jesuíta Agostinho Castañares a D. Rafael de La Moneda, escrita em Assunção em 16 de setembro de 1741.
 A teoria tem por base um trecho da carta que diz: “[...] Está fundada dicha ciudad, segun tengo entendido, al princípio del lago de los Jaryés, yendo de aqui de esta banda del rio en tierra confinante com la de la Assunción, sobre el Arroyo Cuyaverá, que segun el mapa entre del este en el rio Paraguay, y del Arroyo tomaria la ciudad la denominación de Cuyabá”.
O pesquisador e professor de gramática e semântica guarani na Universidade Nacional de Assunción, Sr. Brasilides Brites Fariña, analisou o documento com uma equipe de professores e definiu que Cuyabá seria uma contração de kyya (lontra) e verá (resplandecente; brilhante). Assim, a palavra Cuiabá teria se formado pela corruptela de Kyyaverá (depois Cuyaverá, Cuyavá, Cuyabá e Cuiabá) e significaria Rio da Lontra Brilhante.
O nome provavelmente foi dado pelos índios Paiaguás, que perambulavam pela região e observaram a ocorrência de bandos de lontras e ariranhas que habitavam o rio, chamando-o de Kyyaverá ou Rio da Lontra Brilhante.
Gerência Informacional e Documentação Ambiental, com informações de
FERREIRA, João Carlos Vicente, SILVA, Pe. José de Moura e. Cidades de Mato Grosso: Origem e significado de seus nomes. Cuiabá:Memória Brasileira, 2008.
Novidadeiro PanCeFlô - SEMA

sábado, 7 de abril de 2012

Porto dos Gaúchos seguirá o exemplo??



Dos 43 municípios que estão na lista 25 são do estado de MT, Porto dos Gaúchos - MT também se encontra na lista do MMA, lista a qual foi criada em 2007 baseada nos focos de incêndio, "se tem queimadas tem desmatamento" foi a justificativa dos criadores da lista, restam ainda 19 municípios com a ardua missão de reduzirem o desmatamento e implantarem técnica sustentáveis as políticas de desenvolvimento agrário e industrial.

Tive o Prazer de conhecer e trabalhar no Projeto Olhos D'água da Amazônia realizado em Alta Floresta - MT, um dos principais responsáveis  pelo município ter saído da lista.

Ha uma grande expectativa em iniciar os trabalhos de uma ONG, TNC - The Nature Conservancy, ONG Europeia que atua em mais de 30 Países e vários estados do Brasil, sua missão no estado de Mato Grosso é trabalhar em parceria com prefeituras e realizar o trabalho de Licenciamento dos Municípios, ou seja, das propriedades rurais com a elaboração do CAR - Cadastro Ambiental Rural, primeiro passo para que um município saia da lista suja do MMA.



<><><>
<><><>
Alta Floresta deixa lista de maiores desmatadores da Amazônia


07-04-2012 - 10:28


 O município de Alta Floresta comemora a confirmação recebida na última quinta (4), por parte da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema/MT) de ter 80% de sua área com Cadastro Ambiental Rural (CAR). Com isso, Alta Floresta está fora da lista de municípios críticos do desmatamento na Amazônia, criada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em 2007, que enquadrou 43 municípios impondo várias sanções e determinou o embargo ao crédito rural para propriedades sem CAR.
Na prática, é como se uma cidade inteira estivesse com o nome sujo na praça.

A retirada de Alta Floresta da lista já foi confirmada pelo Ministério do Meio Ambiente e deve ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias.

Para sair da lista, o município também precisou reduzir significativamente as taxas de desmatamento nos últimos dez anos, outro critério imposto pelo MMA para municípios nesta situação.

Essa conquista é fruto de um trabalho de gestão ambiental municipal desenvolvido a muitas mãos desde o final de 2009, com ações de parceria entre prefeitura, segmentos econômicos, organizações não-governamentais e sociedade civil.

De acordo com Irene Duarte, secretária de Meio Ambiente de Alta Floresta, o melhor é saber que o município começa agora uma nova história, olhando para o horizonte e redesenhando sua trajetória. “Nós estamos mostrando que é possível produzir com sustentabilidade na Amazônia. Eu acredito nisso e todos que atenderam ao nosso chamado cidadão também acreditam”, disse a secretária ao se referir aos pequenos, médios e grandes proprietários que aderiram a proposta e fizeram o CAR.

Irene faz questão de ressaltar também que as parcerias foram fundamentais para garantir o sucesso da iniciativa. “O trabalho a ser realizado é muito grande. O desafio é muito maior do que qualquer prefeitura conseguiria enfrentar sozinha. Por isso, deixo meus sinceros agradecimentos aos parceiros, como Sema, MMA, Unemat, Fundo Amazônia, Fundação Avina e ICV”, reforçou.

Para o Instituto Centro de Vida (ICV) a visão arrojada de sustentabilidade da secretária Irene é exemplar, pois ela conseguiu engajar, primeiro, a própria prefeitura, depois os parceiros e a sociedade local.

Segundo o ICV, a experiência de Alta Floresta comprova que encarar os desafios de forma coletiva, com ações práticas desenvolvidas de forma integrada, é o melhor caminho para se vencer os grandes desafios socioambientais que existem nos municípios amazônicos. Além de sair da lista dos maiores desmatadores, Alta Floresta agora faz parte dos municípios que tem o desmatamento monitorado e sob controle, o que possibilita uma nova trajetória de desenvolvimento econômico pautada na sustentabilidade.

O próximo passo é Alta Floresta se tornar um “município verde”. Neste sentido, nas próximas semanas, o município assinará um Pacto com todos os segmentos da sociedade para essa transição rumo à sustentabilidade.

A lista

Com a saída de Alta Floresta, Mato Grosso ainda possui 19 municípios na lista crítica de maiores desmatadores da floresta amazônica. No ano passado, Querência, município localizado na Bacia do Rio Xingu, foi o primeiro do estado a deixar a lista.
<><><><>
<><><><>
<><><><>
Fonte: Nativa News

quinta-feira, 29 de março de 2012

Programa MT Legal!

O programa MT Legal é um Programa Matogrossense de Regularização Ambiental, amigo Homem do Campo, não perca esta oportunidade de regularizar o passivo ambiental de sua propriedade, aderindo ao programa você é beneficiado na isenção de algumas taxas e multas, o prazo do MT Legal termina em Novembro de 2012.



BIOVERDE ASSESSORIA AMBIENTAL.

AV. STº ÂNGELO, 1395

PORTO DOS GAÚCHOS – MT

66-8438-9654

66-3526-1836  

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Representantes de Porto dos Gaúchos conhecem projeto ambiental em Alta Floresta.



Estiveramem Alta Floresta, o vice-prefeito e secretário de Meio Ambiente de Porto dos Gaúchos, Mário Henrique Lara Ferreira e o biólogo Lair Cristiano Heinen. Este intercâmbio teve como objetivo a troca de experiência, visto que, naquele município também está sendo iniciada a regularização ambiental e fundiária.
O biólogo Lair Cristiano Heinen argumenta que os municípios precisam fazer a sua parte. “Com certeza esse é o caminho. Ao não realizar este trabalho de regularização ambiental o município pode perder recursos. A implantação de novas empresas fica prejudicada, até mesmo a expansão agropecuária. Estar em dia com o meio ambiente é uma porta de entrada para investimentos”.
Importante destacar que o biólogo estagiou no projeto Olhos D’Água da Amazônia no mês de setembro de 2011. No período que esteve no município ele procurou participar de todas as atividades desenvolvidas, tendo em vista que ele pretende desenvolver ação semelhante no Projeto “Porto dos Gaúchos 100% legal – Produzindo com sustentabilidade”.
“Este trabalho que está sendo desenvolvidoem Alta Floresta, vamos iniciar em Porto dos Gaúchos. Vamos trabalhar para sair da lista do Ministério do Meio Ambiente. Queremos dar condições de trabalho aos nossos produtores”, pondera o vice-prefeito e secretário de Meio Ambiente de Porto dos Gaúchos, Mário Henrique Lara Ferreira, que teve a oportunidade de conhecer a metodologia de trabalho do “Olhos D’Água da Amazônia”.
De acordo com o gestor público, a organização e disposição dos envolvidos no projeto merecem elogios. “Todos foram muito atenciosos. Fazer o trabalho de regularização ambiental é abrir as portas do município para o futuro. Dificilmente vamos colocar algum produto seja da agricultura familiar ou do agronegócio no mercado nacional ou internacional”, argumenta Ferreira, que ainda completa. “Sem este trabalho as linhas de crédito ficam restritas, sem contar uma série de outros benefícios”.
Com os trabalhos que são realizados pela Secretaria de Meio Ambiente, em parceria com o BNDES, através do Fundo Amazônia o município mostra-se antenado com as exigências do mercado. “Alta Floresta está trabalhando. Temos uma equipe que está buscando transformar o município em uma referência, não apenas estadual como também nacional. Estamos mostrando que é possível conciliar economia e meio ambiente. Essa conquista é de todos. Todos fazem parte desta história”, finaliza a secretária de Meio Ambiente, Irene Duarte. Para mais informações acesse www.olhosdaguadaamazonia.com.br.
Fonte: Fabio Bonadeu/Olhos D’água da Amazônia

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Rei Pelé planta floresta na Amazônia Matogrossense.




Quando o assunto é preservação e recuperação do passivo ambiental, os alta-florestenses estão abraçando esta causa. Como reconhecimento por este compromisso o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), por meio do Fundo Amazônia, tem investido recursos no município. Para reforçar a transparência do Projeto Olhos D´Água da Amazônia, o rei do futebol e embaixador do Fundo Amazônia, Edson Arantes do Nascimento, o brasileiro mundialmente conhecido Pelé, esteve em Alta Floresta para ver de perto este trabalho.
“Fiquei impressionado com o que vi aqui. Podem estar certos que vocês ganharam um aliado. Eu, onde estiver, em qualquer lugar do mundo, vou falar deste projeto. Este trabalho é essencial para que a gente possa garantir um futuro melhor para os nossos filhos, para as novas gerações, podem ter certeza. O mundo todo tomará conhecimento exato do que é trabalhado aqui”, enfatiza Pelé.
O embaixador do Fundo Amazônia também referendou todos os envolvidos, inclusive a equipe executiva do Olhos D´Água da Amazônia. “Tem um pessoal aqui que está trabalhando demais, procurando fazer o melhor para melhorar a vida de todos. Deus só me colocou em equipes vencedoras. Podem ter certeza que vamos vencer mais essa”.
A secretária de Meio Ambiente de Alta Floresta, Irene Duarte tem sido grande entusiasta das ações socioambiental e destaca a legitimidade desta visita. “O Fundo Amazônia vem auxiliar para que possamos recuperar nosso passivo ambiental. Essa visita é muito importante para todos. Com a presença do Pelé e da equipe do BNDES em Alta Floresta, eles estão tendo uma noção exata da relevância do Projeto Olhos D´Água da Amazônia para toda nossa sociedade”.
Com essa mudança Alta Floresta está caminhando a passos largos rumo ao crescimento totalmente baseado na sustentabilidade, e o setor econômico será o maior contemplado, ou seja, os pecuaristas, os madeireiros e os empresários que exportam seus produtos.
O presidente do BNDES, Luciano Coutinho acompanhou Pelé. Na oportunidade conheceram “in loco” como são desenvolvidos os projetos de preservação ambiental. “O projeto é exemplar, muito bonito e nos deixou felizes com a expectativa de que esse projeto possa vir a se multiplicar e nós possamos oferecer mais apoio a projetos aqui na região norte de Mato Grosso”.
Embora todo este trabalho tenha como entusiasta a secretária de Meio Ambiente, nada seria possível sem o apoio e sensibilidade já demonstrado pela prefeita de Alta Floresta, Maria Izaura Dias Alfonso. “Essa é a nossa grande preocupação. A Prefeitura de Alta Floresta, através da Secretaria de Meio Ambiente não está medindo esforços para conseguir os recursos e orientação, para assim, estar apoiando os nossos produtores. Com isso eles estarão resolvendo sua questão ambiental. Toda sociedade de Alta Floresta e região ganha no aspecto social e econômico”, finaliza.

Fabio Bonadeu/Projeto Olhos D´Água da Amazônia.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Cadastro Ambiental Rural | TNC

Cadastro Ambiental Rural TNC

Municípios viram o jogo contra o desmatamento na Amazônia.

Por Peri Dias

Depois de anos atolados por más notícias ambientais, os moradores de Cumaru do Norte, no sul do Pará, podem respirar aliviados. Literalmente. O município está pronto para se tornar um dos primeiros da região a deixar a lista dos maiores desmatadores da Amazônia, elaborada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Graças a um esforço conjunto da prefeitura e dos produtores rurais, com apoio da TNC, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e do Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Cumaru do Norte atingiu, em julho de 2011, as três condições definidas pelo governo para tirar a cidade da relação de líderes do desmatamento (saiba mais sobre nosso projeto com o Fundo Amazônia aqui!).
A lista do MMA inclui mais de 40 municípios onde o combate ao desmatamento é emergencial. Fazer parte dela é como estar na UTI do meio ambiente – um indicativo claro de que a destruição da floresta está fora de controle.
Entre as conseqüências de estar na lista estão a maior dificuldade de obter crédito junto aos bancos e de vender produtos da pecuária, da agricultura e da extração legal de madeira.
O prefeito de Cumaru do Norte, Vilmar Farias Valim, diz que o esforço para sair da lista trouxe uma mudança profunda de comportamento por parte de pecuaristas e agricultores.
“A gente sentia que antes o negócio era derrubar, queimar. Botar fogo na floresta era a prática comum. Hoje, todo dia tem fazendeiro procurando a Secretaria de Meio Ambiente para pegar mudas de árvores e plantar na sua propriedade”, ele compara.
Multiplicando o impacto
O caso de Cumaru do Norte é resultado de uma iniciativa de larga escala para promover a adequação ambiental de propriedades rurais na Amazônia, ou seja, garantir que os produtores rurais da região estejam em dia com suas obrigações ambientais.

Graças ao apoio do Fundo Amazônia, a TNC está atuando em 12 municípios do Pará e do Mato Grosso, em algumas das áreas onde a Amazônia corre maior perigo.
Além de Cumaru do Norte, outros três municípios onde a iniciativa já está em andamento encontram-se na lista dos principais desmatadores: São Félix do Xingu (PA), Nova Ubiratã (MT) e Cotriguaçu (MT).

Outras oito cidades foram incluídas porque, apesar de não estarem no topo do ranking da destruição, apresentam contexto semelhante aos dos municípios listados pelo MMA. São elas: Tapurah (MT), Nova Mutum (MT), Sapezal (MT), Campos de Julio (MT), Juruena (MT), Ourilândia do Norte (PA), Tucumã (PA) e Bannach (PA).
A soma dos recursos investidos pelo Fundo Amazônia na iniciativa chega a 16 milhões de reais. A TNC complementa o montante, com uma contrapartida de 3.2 milhões de reais.
O investimento ajuda a TNC a agir como articuladora e também como técnica. No papel de articuladora, a organização chama prefeituras, governos estaduais, pecuaristas, agricultores e outras organizações para mobilizar o maior número possível de produtores rurais para o Cadastro Ambiental Rural (CAR), o primeiro passo no processo de regularização ambiental.
Já na função de técnica, a TNC coloca especialistas em sistemas de geolocalização para agilizar e tornar mais barata a inclusão das propriedades no CAR. Com isso, um número muito maior de proprietários rurais consegue se cadastrar.
Tirando os municípios da UTI ambiental
Assim como Cumaru do Norte, qualquer município que deseje deixar a lista do desmatamento precisa alcançar três objetivos. Dois deles dizem respeito ao ritmo de destruição da floresta, enquanto o terceiro depende de toda a comunidade e exige uma mudança mais profunda. São eles:
  • Reduzir o desmatamento para menos de 40 quilômetros quadrados por ano;
  • Ter uma taxa média de desmatamento nos dois últimos anos menor do que a registrada entre 2005 e 2008;
  • Incluir no Cadastro Ambiental Rural pelo menos 80% da área cadastrável do município, ou seja, toda a área não-urbana, com exceção de terras indígenas e unidades de conservação de uso integral.
A inclusão das propriedades no CAR não depende apenas de o município querer cadastrar as propriedades, mas de os próprios produtores adquirirem imagens de satélite de suas propriedades, contratarem técnicos que possam analisá-las e inserir as informações necessárias num sistema virtual específico, gerido pela Secretaria de Meio Ambiente de cada estado.
Com estes dados, os governos municipal, estadual e federal podem não só identificar onde houve desmatamento, mas também localizar e punir quem desmatou ilegalmente. Essas informações também permitem que os municípios desenvolvam planos e estratégias para crescer sem desmatar, além de beneficiar quem cumpre com suas obrigações ambientais.
Qualidade de vida no horizonte
Com o esforço para ampliar a aplicação do CAR, a TNC está replicando, na fronteira da Amazônia com o Cerrado, a experiência desenvolvida em Paragominas, no nordeste do Pará. A cidade foi a primeira do país a deixar a lista dos desmatadores, resultado de um trabalho conjunto da TNC com os governos municipal, estadual, o Sindicato dos Produtores Rurais de Paragominas e instituições parceiras, como o Imazon.
Os resultados começam a aparecer, mas a expectativa é de que toda a região possa respirar aliviada com o fim das queimadas e desmatamentos ilegais, uma sensação que os moradores de Cumaru do Norte experimentam, agora, em primeira mão.
Peri Dias é jornalista e editor da TNC em Belém (PA).