segunda-feira, 27 de agosto de 2012

CAR-Cadastro Ambiental Rural e sua Importância!

Caro Cliente,

Já está disponível para os agricultores e pecuaristas clientes do BB a contratação

de Custeio Agrícola e Pecuário com as novas diretrizes do Plano Safra 2012/2013

divulgado pelo Governo Federal em 28/06/2012. *

A linha teve o teto alterado para R$800 mil por beneficiário e os encargos

financeiros foram reduzidos para 5,5% a.a.

Para os agricultores, este teto pode ser elevado até R$ 1.160.000 mil mediante o

atendimento dos seguintes itens:

a) incremento de 15% face à comprovação de utilização do sistema de plantio

direto na palha;

b) elevação de 30% se atendidos dois dos seguintes fatores: comprovação

da existência física das reservas legais e APP; contratação de seguro

agrícola (exceto Proagro); contratação de mecanismos de proteção de

preços ou comprovação de aquisição de sementes certificadas S1 e S2.

Para as lavouras de milho e feijão poderá ser concedido ainda limite adicional de

R$500 mil por beneficiário, não se aplicando a esta situação a possibilidade de

elevação do teto prevista acima.

Já para os pecuaristas, o teto de R$800 mil pode ser elevado em 30% mediante

comprovação de existência física das reservas legais/APP e a adoção de sistema

de identificação de origem animal (rastreabilidade) de acordo com as normas do

MAPA. No caso de retenção de matrizes suínas, poderá ser concedido ainda limite

adicional de R$400 mil por beneficiário.

Procure sua agência de relacionamento, informe-se sobre as condições de acesso

à referida linha e realize bons negócios com o BB. Caso já tenha contratado

custeio nas condições anteriores, poderá apresentar proposta do valor adicional,

desde que possua margem no limite de crédito.


* Crédito sujeito à aprovação, análise cadastral e existência de margem no limite de crédito.


Atenciosamente,

Superintendência Estadual de Varejo e Governo de Mato Grosso

Banco do Brasil S/A.


Segue acima um comunicado do Banco do Brasil, em relação ao custeio para agricultura e pecuária 2012/2013, em destaque no item b) um critério chama a atenção para o possivel aumento de 30% do valor do teto, destaque este a comprovação do espaço físico da Reserva Legal e APPs.

Como comprovar estes espaços físicos?

Aderindo ao CAR-Cadastro Ambiental Rural.

terça-feira, 19 de junho de 2012

CAR – Cadastro Ambiental Rural




Metodologias e Perspectivas.

Ao participar de mais uma capacitação em ferramentas de Geoprocessamento – ARCGIS, CARGEO, SIMLAM – Sistema de Monitoramento e Licenciamento Ambiental, Licenciamento Ambiental, pela TNC – The Nature Conservancy e SEMA – Secretaria Estadual de Meio Ambiente, tive a oportunidade de tirar dúvidas em relação às novas regras do novo texto do Código Florestal, mais específicos aos vetos da Presidenta Dilma.
A tal alteração do texto vem acarretando várias modificações na metodologia da elaboração do CAR, tais como a inclusão da vetorização de Áreas de Infra Estrutura no mapa digital das propriedades rurais e, uma das próximas alterações na elaboração do CAR será em relação à emissão do documento que será emitido no momento do envio do Projeto Digital da Propriedade no SIMLAM, após esta etapa o proprietário do imóvel rural através do técnico responsável poderá escolher o tipo de licenciamento de interesse para a propriedade, LP, LI, LO e LAU, no entanto a LAU será exigida pelos órgãos ambientais em três situações, Projeto de Manejo, Desmate e Reflorestamento para Corte.
Um alerta aos Agricultores, Pecuaristas e que realizam outras atividades no âmbito Rural, ficarem atentos aos técnicos mal informados, pois as metodologias para o Licenciamento de Propriedades Rurais mudam de tempos em tempos, principalmente nos próximos meses, pois com a aprovação do novo texto do Código Florestal irá alterar alguns critérios na elaboração do Licenciamento, por exemplo, o citado acima.
Podemos ver tal importância do CAR - Cadastro Ambiental Rural, foi aderido Nacionalmente pelo novo texto do Código Florestal, como Política de Gestão Ambietal a ser seguido pelos demais Estados do Brasil, outro exemplo positivo é que o a Gestão de Monitoramento Ambiental do Estado de Mato Grosso também serve de exemplo para outros Estados e também serviu de suporte em alguns âmbitos para o novo texto do Código Florestal.

sábado, 16 de junho de 2012

Visão do Espaço!!

Ao Geoprocessar uma determinada imagem de satélite para a confecção de um CAR - Cadastro Ambiental Rural, me deparei com algo "interessante" na imagem capturada em junho de 2011 dois focos de queimadas bem visíveis, como sou novo no ramo não avia me deparado com tal situação, isso mstra que nada está sendo feito as escondidas, o dano ambiental pode ter passado alguns anos, porém as provas do dano estão arquivadas, assim como um determinado desmatamento que pode ser diagnosticado o ano em que foi cometido com uma dinâmica de desmate com imagens de anos diferentes, nesse caso comprovando se a área em questão é uma área consolidada, ou seja, áreas que sofreram alterações até 22 de Julho de 2008 são áreas consolidadas.
Fica a dica, antes de comprar uma propriedade rural sertifique-se que é uma área consolidada mediante de dinâmica de desmate.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Código Florestal, Principais Diferenças Entre os Textos!





25/04/2012 08:23

Plenário realiza sessão às 11 horas para votar o novo Código Florestal




O Plenário realiza sessão extraordinária às 11 horas para votar o novo Código Florestal (PL 1876/99). Os líderes partidários tentaram chegar a um acordo sobre o projeto até o início da noite de ontem, mas não houve consenso. O principal ponto de divergência continua sendo a decisão do relator, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), de retirar do texto as regras sobre áreas de preservação permanente (APPs) a serem recuperadas em torno de rios. Há inclusive dúvidas sobre a legalidade dessa supressão.

Tanto o texto aprovado anteriormente pela Câmara quanto a versão posterior do Senado estipulam que, para cursos d’água com até 10 metros de largura, os produtores rurais devem recompor 15 metros de vegetação nativa.

"O ideal seria um acordo para que não ficasse uma faixa mínima de 15 metros – talvez não seja grande para a Mata Atlântica, mas é grande para a Caatinga. Essa faixa, em uma norma geral, foi o único pecado que o Senado cometeu. Portanto, não tem acordo para manter esse mínimo para o Brasil inteiro", disse Piau.

Adiantando a sua posição a uma eventual questão de ordem sobre a supressão das regras sobre APPs, o presidente da Câmara, Marco Maia, disse que o tema não pode ser desconsiderado na votação da Câmara. "A recomposição dos 15 metros foi aprovada nas duas Casas e não pode ser desconsiderada. Haverá debate desta matéria", disse.

Beto Oliveira


Paulo Piau: "O ideal seria um acordo para que não ficasse uma faixa mínima de 15 metros".

Piau reconheceu que pode ser derrotado nesse ponto por decisão de Marco Maia a uma eventual questão de ordem. O relator afirmou, no entanto, que há possibilidade de ser apresentado um recurso para manter as regras sobre APPs fora do texto.

O relator admitiu que, se tiver de escolher entre os textos aprovados na Câmara ou no Senado, fica com a segunda opção.

Para o líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), a indefinição sobre as APPs pode levar o texto à Justiça, caso haja percepção de que uma mudança nesta fase da votação gere inconstitucionalidades no texto. "Poderá haver judicialização do processo", disse.

Ruralistas
O relatório de Piau tem apoio declarado do PMDB, do PSDB e da
Frente Parlamentar Agropecuária. O presidente da frente, deputado Moreira Mendes (PSD-RO), disse que a manutenção das regras sobre APPs pode prejudicar o produtor. "Defendemos que as áreas ocupadas com a produção continuem na produção", disse Mendes.

Moreira Mendes afirmou que o "jogo de forças" vai transcender o quadro partidário durante a votação do Código Florestal, já que cada parlamentar tem um compromisso com a sua região de origem. Segundo ele, a bancada ruralista pode garantir a vitória do texto de Piau, contra a indicação do governo de aprovar a proposta do Senado.

Ambientalistas
A oposição ao relatório de Piau vem do PT, do PV e do Psol. Enquanto o PT quer a aprovação da versão do Senado, os outros dois partidos são contra qualquer mudança na legislação atual. O líder do PT, Jilmar Tatto (SP), disse que a mudança proposta por Piau é um "retrocesso". "É anistia para quem cometeu crimes ambientais."

Arquivo/ Gustavo Lima


Jilmar Tatto: relatório de Piau é anistia para quem cometeu crimes ambientais.

Para o líder do PV, deputado Sarney Filho (MA), as mudanças propostas por Piau são "o pior dos mundos". "É pior que a proposta que saiu da Câmara, e pior do que o que saiu do Senado, é o pior dos mundos", disse.

O PV adotou a estratégia de votar contra o texto principal, mas apoiar destaques que possam melhorar o texto. O partido já lidera uma campanha para que a presidente Dilma Rousseff vete o projeto, qualquer que seja ele.

"Vamos votar, nos destaques, pelo texto menos ruim. Se tivermos de decidir entre uma pequena faixa de área de preservação permanente ou nada, vamos apoiar os destaques que tornarem menos pior o texto do Piau para não assumir a responsabilidade de perder para os ruralistas", explicou Sarney Filho.

Piau respondeu às críticas de que esteja promovendo anistia a desmatadores ao permitir a consolidação de certas áreas. "Como falar de anistia no Nordeste, no Cerrado, no Sudeste e no Sul, áreas com presença do homem antes mesmo de existir qualquer lei que exija uma faixa de preservação nas margens de rios?", questionou. Para ele, anistia é um termo "de guerrilha", colocado por "ambientalistas radicais".
Reportagem - Carol Siqueira
Edição - Pierre Triboli


terça-feira, 17 de abril de 2012

Curiosidade do PanCeFlô!

Você sabe a origem e o significado da palavra Cuiabá?
Primeiramente, é válido observar que a cidade ganhou seu nome em referência ao rio que passa por ela, sendo Cuiabá, então, um topônimo de origem geográfica.
São conhecidas várias versões a respeito do significado desta palavra, das quais a maioria se explica apenas com base em lendas e tradição popular, sem referências a quaisquer registros históricos e documentais, como é o caso de fazedor de cuia, cuia rodando e cuia que vai, por exemplo.
No entanto, pesquisadores traçaram uma teoria sólida e bem instruída documentalmente, baseada em uma carta do padre Jesuíta Agostinho Castañares a D. Rafael de La Moneda, escrita em Assunção em 16 de setembro de 1741.
 A teoria tem por base um trecho da carta que diz: “[...] Está fundada dicha ciudad, segun tengo entendido, al princípio del lago de los Jaryés, yendo de aqui de esta banda del rio en tierra confinante com la de la Assunción, sobre el Arroyo Cuyaverá, que segun el mapa entre del este en el rio Paraguay, y del Arroyo tomaria la ciudad la denominación de Cuyabá”.
O pesquisador e professor de gramática e semântica guarani na Universidade Nacional de Assunción, Sr. Brasilides Brites Fariña, analisou o documento com uma equipe de professores e definiu que Cuyabá seria uma contração de kyya (lontra) e verá (resplandecente; brilhante). Assim, a palavra Cuiabá teria se formado pela corruptela de Kyyaverá (depois Cuyaverá, Cuyavá, Cuyabá e Cuiabá) e significaria Rio da Lontra Brilhante.
O nome provavelmente foi dado pelos índios Paiaguás, que perambulavam pela região e observaram a ocorrência de bandos de lontras e ariranhas que habitavam o rio, chamando-o de Kyyaverá ou Rio da Lontra Brilhante.
Gerência Informacional e Documentação Ambiental, com informações de
FERREIRA, João Carlos Vicente, SILVA, Pe. José de Moura e. Cidades de Mato Grosso: Origem e significado de seus nomes. Cuiabá:Memória Brasileira, 2008.
Novidadeiro PanCeFlô - SEMA